Publicado em 11/12/2017 às 09h28.

Kiko Zambianchi se irrita ao ver seu nome na Lava Jato

Ele foi usado como apelido para Francisco de Assis Neto, um dos operadores do esquema do ex-governador Sérgio Cabral

Redação
Foto: Divulgação
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Kiko Zambianchi até que achava graça dos apelidos dados aos investigados pela Operação Lava Jato nas planilhas da Odebrecht. Isso até o compositor descobrir que seu nome havia se tornado um.

Um dos réus da operação, o empresário Francisco de Assis Neto é apontado como um dos operadores do esquema de corrupção do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) no Rio. Ele ocupou o cargo de secretário-adjunto de comunicação social do governo. Conhecido como Kiko, aparecia nas planilhas como “Zambi”, segundo o Ministério Público Federal, em referência ao autor de músicas como “Rolam as Pedras” e “Primeiros Erros”.

“É uma sacanagem, uma canalhice”, desabafou Kiko Zambianchi, ao jornal Folha de S. Paulo. Ele, que também se chama Francisco, estuda entrar com uma ação contra o xará: “É um prejuízo meu nome estar envolvido em uma coisa dessa sem motivo e ao lado de bandidos”.

O artista confessou, porém, que em princípio achou a situação engraçada, mas depois passou a se perguntar se sua reputação não seria manchada. “Será que as pessoas veem o meu nome e sabem discernir o que é uma coisa e o que é outra?”, questiona.

E completa: “Eu achava gozado os nomes das planilhas da Lava Jato e, de repente, estava eu lá no meio. Foi uma surpresa desagradável”.

Contudo, Kiko declara apoio à Lava Jato e acredita que a operação vai, no mínimo, diminuir a corrupção e deixar políticos e autoridades mais atentas.

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