Publicado em 29/11/2016 às 12h35.

‘Manuel Querino precisa ser conhecido por quem cozinha’, afirma Alicio Charot

Criado do cardápio do conceituado Maria Mata Mouro, ele ministra nesta quarta (30) a palestra "Comida: Corpo Social Identitário", no Pelourinho

Redação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

 

Fazer reconhecer a importância do baiano Manuel Querino, um dos “fundadores da antropologia brasileira”, é um dos objetivos da palestra “Comida: Corpo Social Identitário”, que o pesquisador e chef Alicio Charot ministra nesta quarta-feira (30), às 14h, no Centro de Documentação e Memória (Cedom – Rua Gregório de Mattos, 29, Pelourinho) do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac).

“Além de líder abolicionista, pintor, antropólogo, jornalista e historiador, Querino foi a primeira pessoa que pesquisou, sistematizou e divulgou a cozinha baiana como elemento de construção da identidade nacional”, afirma Alicio. E completa: “A palestra vai discorrer sobre a importância da cozinha da Bahia como símbolo identitário e de pertencimento”.

Formado em Cozinha pelo Senac Águas de São Pedro, São Paulo, há mais de 30 anos o chef desenvolveu, entre outras coisas, o cardápio do conceituado restaurante Maria Mata Mouro. Segundo ele, todas as pessoas que trabalham, estudam e ensinam gastronomia na Bahia, deveriam conhecer o trabalho de Querino, autor do clássico “A Arte Culinária na Bahia” (1928).

“Também falarei sobre gastronomia afrobaiana contemporânea e seu diálogo com a culinária orgânica”, disse o chef, que recentemente esteve na Cidade do México, onde participou do Primer Encuentro Global de Cocina Tradicional, com palestra sobre a cozinha das comunidades quilombolas.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.