Publicado em 11/04/2019 às 14h51.

‘Meus pais e meu irmão sabem desde que tenho 13’, diz Anitta sobre bissexualidade

Recentemente a cantora surgiu beijando duas mulheres nas imagens do clipe Sin Miedo, canção que faz parte do álbum 'Kisses'

Redação
Foto: Youtube
Foto: Youtube

 

Se engana quem acha que a bissexualidade de Anitta é algo recente na vida da cantora. Em viagem pela Espanha, a funkeira abriu o jogo sobre sua orientação sexual e revelou ao site Shangay que já sabia que gostava de homens e mulheres desde os 14 anos.

“A bissexualidade é uma realidade para mim há muito tempo, há mais de dez anos. Escolhi a maneira correta de compartilhar isso, porque não queria contar diretamente à imprensa. Poderiam ter utilizado isso como quisessem. Os meios de comunicação estão sempre buscando cliques e polêmicas. Talvez tivessem tratado o tema de uma maneira que não fosse respeitosa”, disse ao site.

A cantora confessou que não só ela já entendia sobre a sua sexualidade, como os pais também souberam logo cedo sobre o assunto. “Meus pais e meu irmão sabem desde que tenho 13 ou 14 anos. Todos vivem tranquilo, com normalidade. Tive muita sorte com minha família. Não é como se minha mãe adorasse isso, mas sempre me amou como sou e me respeita. Meu irmão não encarou tão bem na adolescência, porque às vezes eu roubava algumas de suas pretendentes (risos)”.

Recentemente a cantora surgiu beijando duas mulheres nas imagens do clipe Sin Miedo, canção que faz parte do álbum ‘Kisses’, lançado no dia 5 de abril.

Durante a entrevista a artista ainda comentou sobre a situação vivida pela comunidade LGBTQ+ no Brasil e sobre o atual presidente Jair Bolsonaro (PSL).

“Meus amigos gays no Brasil têm medo do que pode acontecer, mas sabemos que somos muito fortes. As pessoas que votaram em Bolsonaro votaram pensando nas mudanças que poderia fazer na economia, na educação e na luta contra a violência. O problema existe quando vemos que temos um presidente com preconceitos. Também me preocupa muito o meio ambiente – que não se cuide das florestas amazônicas. Temos que cuidar do nosso mundo, seja gay, rico, pobre, religioso ou não”

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