Publicado em 28/03/2019 às 21h20.

Nana Caymmi critica Gil, Caetano e Chico Buarque para defender Bolsonaro

Cantora também declara que não deve voltar a se apresentar na Bahia: "Não tem nada, é PT"

Redação
Foto: Lívio Campos/Divulgação
Foto: Lívio Campos/Divulgação

 

Sem lançar um CD desde 2009, a cantora Nana Caymmi está produzindo novas obras. Uma delas já está pronto e é o CD intitulado de “Nana Caymmi Canta Tito Madi”. O outro está ganhando força e será com músicas de Tom Jobim.

Em entrevista à Folha para falar sobre as novidades da carreira, Nana, que completa 78 anos no próximo dia 29 de abril, criticou companheiros da MPB que defenderam discursos contra Jair Bolsonaro, sua aposta durante o último pleito.

“É injusto não dar a esse homem um crédito de confiança. Um homem que estava fodido, esfaqueado, correndo pra fazer um ministério, sem noção da mutreta toda… Só de tirar PMDB e PT já é uma garantia de que a vida vai melhorar. Agora vêm dizer que os militares vão tomar conta? Isso é conversa de comunista. Gil, Caetano, Chico Buarque. Tudo chupador de pau de Lula. Então, vão pro Paraná fazer companhia a ele. Eu não me importo”, afirmou.

A cantora também revelou que acha difícil voltar a se apresentar na Bahia, justamente por desavenças políticas. Chegou a dizer, inclusive, que seu pai, que morreu em 2008 aos 94 anos, já não tinha mais saudade do estado.

“Bahia não tem nada, é PT. Ele ficou muito triste na última vez em que foi lá. E isso porque ainda era a época do capo, Antonio Carlos Magalhães [1927-2007]”.

Nana diz que “toda a família se dava” com o ex-governador. “Tenho medo do futuro dos meus netos e bisnetos. Pensar no Brasil não é comprar carro novo, apartamento com vista pro mar, o último celular da Apple, a última roupa do Givenchy. Fico muito triste”, disse.

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