Publicado em 06/12/2017 às 07h30.

Olodum é patrimônio cultural imaterial da Bahia

A Assembleia Legislativa aprovou nesta terça-feira (5) proposta da deputada Luiza Maia (PT)

Redação
Olodum na Avenida (Foto: Fabio Meneses/Ag Haack)
Foto: Fabio Meneses / Ag Haack

 

Fundado em 1979, no Pelourinho-Maciel, o bloco afro Olodum agora é patrimônio cultural imaterial do Estado, graças ao projeto de Lei 22.249/ 2017, proposto pela deputada Luiza Maia (PT) e aprovado nesta terça-feira (5) pela Assembleia Legislativa da Bahia.

“Olodum é guardião da cultura viva baiana e merece esse reconhecimento oficial dos poderes públicos. Além do sucesso no âmbito da música, o Olodum cuida de projetos sociais, desenvolve ações de combate à discriminação racial e luta pela garantia dos direitos humanos. É preciso valorizar essas ações da entidade, que promovem a cultura baiana. Além disso, o legado do Olodum serve de exemplo para outros grupos afrodescendentes”, justificou a parlamentar.

Famoso internacionalmente, o Olodum desenvolveu, a partir do bloco, projetos sociais como a Escola Olodum e o Bando de Teatro Olodum.

O grupo já dividiu palco com grandes nomes da música como Gilberto Gil, Jimmy Cliff, Caetano Veloso, Margareth Menezes e outros. A banda também gravou clipes com Michael Jackson e Paul Simon (e excursionou com este).

Sob a influência do Olodum, foram criados outros projetos sociais pelo Brasil, como Grupo Cultural Afro Reggae (RJ), Grupo Unidos do Quilombos (SE), Projeto Régua e Compasso e Arte no Dique (SP).

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