Publicado em 13/01/2017 às 08h27.

Orquestra Xangô marca presença no Bonfim mesmo sem Maestro Reginaldo

Após a morte do regente, em junho de 2013, sua filha, Rita Barbosa luta para manter a chama acesa

James Martins
Foto: Izis Moacyr / bahia.ba
Foto: Izis Moacyr / bahia.ba

 

A tradição do Bonfim se faz e refaz, principalmente, graças ao envolvimento popular. Artistas e personagens que se dedicam ano a ano a manter viva a cultura popular da Bahia. Um dos maiores agentes dessa cultura, o maestro Reginaldo de Xangô, faleceu em junho de 2013, após mais de 40 anos de atividade com sua Orquestra Xangô, animando as festas de largo e o Carnaval de Salvador. Porém, mesmo sem ele, a orquestra compareceu à Lavagem do Bonfim, nesta quinta-feira (12), sob a batuta de Rita Barbosa, filha de Reginaldo.

Foto: Izis Moacyr / bahia.ba
Foto: Izis Moacyr / bahia.ba

 

Em conversa com o bahia.ba, Rita relembrou o pai e explicou a motivação para continuar o seu trabalho. “Nessa época a tristeza aumenta, porque é quando eu mais sinto que, realmente, ele já não está mais aqui, entre nós. Mas, também, isso me motiva a não deixar a chama se apagar, porque este sempre foi o desejo dele, a missão da vida dele”, disse.

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