Publicado em 19/01/2018 às 16h38.

Sem patrocínio, Cortejo Afro faz campanha de arrecadação

O idealizador do bloco disse que as empresas privadas não tem interesse em ajudar por não fazer do "público alvo"

Luiz Felipe Fernandez
Divulgação
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O Cortejo Afro, bloco que tem imensa contribuição na valorização e manutenção da cultura afro-baiana corre o risco de ficar de fora do Carnaval 2018.

Na luta contra a falta de patrocínio, o bloco criou uma campanha de arrecadação online para garantir o desfile neste ano. Em contato com o bahia.ba, o idealizador do Cortejo Afro, o artista plástico Alberto Pitta, disse que a dificuldade “acontece todo ano”.

Ele afirmou que o maior problema está nas “empresas privadas”, que se recusam a patrocinar o bloco por não ser “o público alvo”. Pitta questiona: “quem toma aquela cerveja? Não é a negrada nos bares populares?”.

A campanha aberta no site Kickante tem valores e recompensas diferentes, e variam de R$ 10 a R$ 3.000. O valor mais barato dá direito a um agradecimento vitual nas redes sociais; a partir de R$ 40 garante um ingresso para o Ensaio do Cortejo Afro. Os preços mais caros incluem fantasias para desfilar no bloco, e tecidos exclusivos – inclusive assinados por Pitta.

Até o fim da tarde desta sexta-feira (19), foram arrecadados cerca de R$ 360,00 através de cinco contribuições. Ainda restam 21 dias de campanha.

Para ajudar Cortejo Afro, clique aqui.

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