Publicado em 31/10/2018 às 08h47.

TSE autoriza investigação de suposto ‘showmício’ de Roger Waters

Ministro Jorge Mussi acatou ação movida pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) contra Fernando Haddad (PT)

Redação
Foto: Divulgação
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai investigar as apresentações de Roger Waters no Brasil, classificadas por Jair Bolsonaro (PSL) como “showmícios”, em ação movida pelo presidente eleito contra Fernando Haddad (PT) e a sua vice, Manuela D’Ávila (PCdoB).

O músico, ex-Pink Floyd, fez intervenções contrárias ao capitão reformado em shows da sua turnê “This+Us” no país. Ele exibiu o nome de Jair Bolsonaro em uma lista de “neofascistas” no telão, a hashtag “Ele Não” e posteriormente fez homenagens a Moa do Katendê, na Arena Fonte Nova, e a Marielle Franco, no Maracanã.

A decisão foi tomada pelo ministro Jorge Mussi e proferida no último sábado (27), na ação em que Bolsonaro acusa a produtora TF4 Entretenimento e o candidato Fernando Haddad (PT) de realizar campanha eleitoral irregular. Em contato com o UOL, a produtora informou que não irá se pronunciar sobre o caso.

Antes do resultado no segundo turno, Sérgio Sá Leitão, ministro da Cultura no governo de Michel Temer (MDB), acusou o compositor inglês de receber cerca de R$ 90 milhões para “fazer campanha eleitoral disfarçada de show”. A crítica, no entanto, pode não garantir a ele a permanência na pasta no mandato do presidente eleito pelo PSL.

No Twitter, o ex-ministro da Educação e candidato derrotado nas urnas Fernando Haddad minimizou a acusação.”Confesso que amo Pink Floyd e odeio ditaduras: isso seria um crime?”, indagou.

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