Publicado em 11/11/2016 às 13h20.

Antes do GP do Brasil, chefão da F-1 faz visita a Temer em Brasília

lém de ser casado com a brasileira Fabiana Ecclestone, desde 2012, ele tem uma fazenda onde planta café na cidade de Amparo, no interior de São Paulo

João Brandão
Foto: Divulgação
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O chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, teve um encontro com o presidente Michel Temer, em Brasília, às vésperas do GP do Brasil. De acordo com a assessoria de imprensa da prova brasileira, que será disputada neste fim de semana, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, Ecclestone fez uma “visita de cortesia” a Temer.

A assessoria informou que o encontro durou mais de meia hora, porém não revelou o conteúdo da conversa. Figura constante nos GPs do Brasil – esteve em todas as edições da corrida -, Ecclestone tem forte ligação com o Brasil. Além de ser casado com a brasileira Fabiana Ecclestone, desde 2012, ele tem uma fazenda onde planta café na cidade de Amparo, no interior de São Paulo.

Presidente da FOM (Formula One Management), que administra a F-1, Ecclestone afirmou recentemente que queria participar das negociações de Felipe Nasr para permanecer na categoria no próximo ano. O brasileiro conta com o patrocínio do Banco do Brasil desde o início da carreira. Os valores desembolsados pelo banco foram importantes para a chegada do piloto à F-1.

Ecclestone tem interesse em manter o piloto na disputa porque, caso Nasr fique de fora, o Brasil não terá um representante no grid de 2017, algo que não acontece desde 1969. O chefão da F-1 quer evitar esta ausência na competição por considerar o mercado brasileiro importante para a F-1, dada a tradição do país na categoria, com três campeões mundiais e uma etapa no calendário desde 1972. O GP do Brasil é um dos mais longevos da competição

Mas a permanência da prova em solo brasileiro virou motivo de preocupação dos dirigentes brasileiros e dos fãs quando a organização da F-1 apresentou o calendário de 2017 com um asterisco ao lado da prova brasileira, como se ainda não estivesse confirmada na temporada. Apesar disso, o GP do Brasil tem contrato até 2020 com a competição.

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