Publicado em 26/06/2018 às 08h16.

Coreano é obrigado a servir exército caso seleção não avance na Copa

Heung Min Son chorou após derrota contra o México; ele irá prestar serviço obrigatório caso Coréia do Sul não passe para as oitavas, ou vença os jogos asiáticos

Redação
Foto: Yonhap/EFE
Foto: Yonhap/EFE

 

A Copa do Mundo é uma grande responsabilidade para todos os jogadores. Para o meio-campista coreano Heung Min Son o fardo é ainda maior. Aos 26 anos, ele pode ver a sua carreira de jogador parar, para prestar serviço militar obrigatório em seu país. A única saída é conquistar algum mérito que enalteça a Coreia do Sul, como se classificar para as oitavas da Copa, ou vencer os jogos asiáticos.

No último sábado (23), Heung Min Son, que atua pelo Tottenham da Inglaterra, tentou de todas as formas arrancar uma vitória e chorou ao sair de campo. Em partida disputada, conseguiu diminuir o placar com um único gol, em belo chute após arrancada, já nos acréscimos. O placar de 2 a 1 praticamente dizimou as chances da Coreia do Sul, que só avançaria com uma vitória por dois gols de diferença contra a Alemanha, além de uma vitória do México sobre a Suécia.

A sua outra chance será na Indonésia, em agosto, quando a seleção coreana disputa os Jogos Asiáticos. O Governo estabeleceu que os atletas que ganharem uma medalha olímpica, ou subam ao pódio nos Jogos Asiáticos, estão livres do serviço militar obrigatório. Caso contrário, o atleta poderá passar, no mínimo, 21 meses no quartel, podendo chegar a 36 meses.

Aos 26 anos, o afastamento pode ser um dano irreparável à sua carreira. O meia tem contrato com o Tottenham até 2020, ano em que sairia do exército. Resta a ele, a esperança de conseguir resultados positivos para não deixar de ser jogador e se tornar um cidadão coreano comum.

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