Publicado em 21/06/2017 às 22h33.

Gallo explica mudança tática e elogia Santos

Segundo o treinador, mudança de esquema, que o forçou a tirar Neílton do time, foi promovida para fechar espaços para contra-ataques do Santos

Fernando Valverde
Foto: Mauricia da Matta / EC Vitória
Foto: Mauricia da Matta / EC Vitória

 

Em entrevista coletiva após a derrota por 2 a 0 para o Santos no Barradão, o técnico Alexandre Gallo explicou a mudança tática que promoveu na noite desta quarta (21). Como forma de fechar os espaços para a velocidade do ataque santista, o treinador manteve o 4-4-2 utilizado no triunfo contra o Sport, em detrimento do 4-3-3, o que sacrificou a presença de Neílton no time titular.

“Nós viemos de um sistema que deu certo contra o Sport. Então, quando você pega uma equipe como o Santos, precisa entender a forma como eles jogam contra você. Se entrássemos com três atacantes, seria um esquema extremamente exposto. E em dois contra-ataques eles fizeram os gols. O Neílton é um jogador que eu gosto bastante, muito bom tecnicamente, mas preferi entrar com o Patric no meio para tentar segurar o Santos”, afirmou.

Com o retorno das falhas individuais, Gallo lamentou o lance que originou o primeiro tento do Peixe e voltou a afirmar que o trabalho para corrigir tais erros tem sido feito nos treinamentos.

“Estamos tentando corrigir essas falhas. Falamos muito com os atletas e as falhas individuais acabam matando a atuação coletiva. Jogamos bem contra o Sport, mas hoje estivemos abaixo. Quando você vem de quatro, cinco jogos em um campeonato duro como esse, sempre vão ter jogos onde você oscila. Hoje foi um dia desses e a equipe do Santos foi muito eficiente”, observou.

Reforço – Questionado sobre o reforço de Carlos Eduardo, que foi contratado pelo Rubro-Negro esta semana, Gallo elogiou o atleta e afirmou que trata-se de um jogador diferenciado, que pode contribuir muito para a sequência do campeonato.

“É um jogador que é jovem, tem idade boa, tem 29 anos. Ele passou por problemas, mas há sete meses não tem problema nenhum. Ele está apto e é um jogador técnico. No segundo tempo do jogo contra o Sport, tínhamos necessidade da posse de bola. Precisamos ter um jogador com a qualidade que ele tem, com passe. É um jogador que vem de sete meses de trabalho ininterruptos. Apostamos também no nosso trabalho”, ponderou.

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