Publicado em 19/11/2017 às 19h52.

Mancini lamenta empate e projeta reta final

Técnico admite jogo abaixo do esperado por parte do Vitória e fala em herança de campanha do primeiro turno: "Pagamos dívida que não é nossa"

Fernando Valverde
Foto: Maurícia da Matta/EC Vitória
Foto: Maurícia da Matta/EC Vitória

 

Com o fim do Campeonto Brasileiro cada vez mais próximo, resultados como o deste domingo (19), onde o Vitória empatou por 1 a 1 com o Cruzeiro no Barradão, deixam o clube baiano em situação complicada na tabela. Na 16ª posição com 40 pontos, o rubro-negro vê Ponte Preta e Sport no encalço a apenas duas rodadas do fim.

Com um confronto direto contra a Ponte na próxima rodada, Mancini projetou a partida e espera que o Vitória controle o jogo no aspecto emocional, para sair de Campinas com um bom resultado.

“Um jogo em Campinas com muita pressão, torcida enchendo o estádio, fazendo o que a torcida do Vitória fez hoje. Sabemos que vamos encontrar um adversário para lutar com todas as forças. Sabemos o quanto é difícil nessa fase. Também entra em campo o lado emocional. Temos que fazer de tudo para que nesse ponto a gente leve vantagem sobre a Ponte”, afirmou.

Questionado sobre a oscilação do Vitória na partida deste domingo (19), após abrir o placar e sofrer o empate, Mancini admitiu o “cochilo” do time em parte do primeiro tempo, mas elogiou o controle da equipe no segundo.

“O Cruzeiro só não empatou e virou o jogo no primeiro tempo porque nós levamos sorte em alguns lances. No intervalo, pedi para o time fizesse marcação diferente e minasse o espaço que vinha tento o Arrascaeta, o Alisson. Com isso, fizemos com que o Cruzeiro jogasse só por fora. A entrada de Ramon foi por isso. Muitas vezes, o Kanu saiu da área para fazer a marcação no Alisson e eu não queria. O jogo vinha bem, o Vitória tinha o jogo controlado no segundo tempo. Oscilamos muito a partir dos 25 minutos do primeiro tempo. No segundo tempo, não”, analisou.

Mancini afirmou ainda que a situação do Vitória no campeonato, é herança da campanha da equipe no primeiro turno e que não tem faltado entrega por parte dos jogadores para reverter tal cenário.

“Temos que exaltar a entrega dos atletas. Lembrando também, sem querer tirar dificuldade, a gente está pagando uma dívida que não é nossa. O Vitória, no primeiro turno, fez doze pontos. Agora, essa dívida está difícil de der paga. Todo mundo tem que entender que essa dívida não é nossa”, disse.

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