Publicado em 11/08/2017 às 18h20.

Mancini vê time motivado mas alerta para perigos contra Avaí

Com moral em alta após dois triunfos seguidos, treinador evita mistério e vê jogo frente ao Avaí como vital para a recuperação no campeonato

Fernando Valverde
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Foto: Mauricia da Matta / EC Vitória

 

Antes da chegada de Vagner Mancini ao Vitória, poucos torcedores rubro-negros preveriam a confiança em alta que permeia o time no início do returno do Campeonato Brasileiro. Sem perder desde a troca no comando técnico, e com dois triunfos seguidos, o Leão encara o Avaí neste sábado (12) no Barradão, em busca do embalo que pode jogar o time para fora do Z-4 da Série A.

Para o treinador, a motivação em alta é um ponto importante para o bom desempenho, mas também pode criar um parâmetro negativo, em caso de excesso.

“O que estamos vivendo faz parte de uma reação que os jogadores tiveram em sete dias. Gerou uma motivação. Mas tenho alertado que essa motivação tem limites. Temos que estar confiantes, mas atentos a todas as armadilhas. E o Avaí é uma delas. Está perto da gente, e não podemos piscar os olhos. Para isso, o dia a dia alegre faz parte, porque acaba te trazendo uma confiança dentro de tudo aquilo que você está vivendo. Você tendo um bom convívio, você está mais alegre para desempenhar o que sabe. Mas um pouco de tensão também faz parte, porque eles entram em campo sabendo da pressão”, afirmou.

Com a necessidade de fazer mudanças na equipe titular por causa das ausências de Wallace e Yago, o comandante decidiu não fazer mistério e promoveu as entradas de Bruno Bispo na zaga e Patric no meio campo.

“Não tem razão para esconder. É uma norma do clube, e eu estou respeitando. O time que entra jogando no sábado é o que vocês viram. Espero que o Bruno dê a resposta que vem dando nos treinos, até para que a gente possa dar oportunidade a jogadores jovens. Patric me dá a possibilidade de usar em várias funções. Já jogou como atacante. Com a ausência, pode fazer bem a função. O time ganha no sentido de, por ser lateral, poder revezar a função. Yago é mais meia, domina mais o setor. Mas, na parte ofensiva, o Vitória ganha porque o Patric tem um pouco mais de força. Você ganha de um lado, perde do outro. O que não pode perder é a consistência tática”, avaliou o ex-técnico da Chapecoense, que conhece bem o adversário deste sábado.

“Nós tivemos a oportunidade de jogar cinco vezes contra o Avaí no catarinense. É um time que oscilou ao longo do ano. Começou bem, ganhou o primeiro turno, depois teve uma queda no segundo. Faz bons jogos e não repete boas atuações. Mas é um time recheado de bons jogadores, com um técnico que está há mais de um ano. O Vitória vai ter que ter um jogo consistente, na velocidade, porque é um time que se fecha bem e obriga o adversário a entrar pelo meio, daí rouba a bola. Vamos estar atentos a isso aí. Ficava surpreso quando via a campanha que o Vitória fez. Temos que mudar isso aí. Usar o Barradão como força extra para que a gente possa ganhar os jogos”, finalizou.

Vitória e Avaí se enfrentam às 19h deste sábado (12), pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A.

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