Publicado em 06/08/2017 às 19h32.

Preto elogia disciplina da equipe e desconversa sobre efetivação

Questionado sobre possível efetivação ou chegada de novo técnico, treinador interino do Bahia afirmou: "Não tem nada definido, então não tem porque dar minha opinião" #bahiaba

Fernando Valverde
Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia
Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

 

Com a saída de Jorginho do comando técnico do Bahia, coube a Preto Casagrande comandar o time nas últimas duas partidas do Brasileirão. E após os empate fora de casa com a Chapecoense e o triunfo frente ao São Paulo, já se especula a possível efetivação do ex-jogador como técnico tricolor para a continuidade da competição. Questionado sobre a possibilidade, Preto se esquivou de responder por algo que segundo o mesmo, não lhe cabe.

“Eu não gosto de responder com hipóteses. Não tem nada definido, então não tem porque dar minha opinião”, afirmou.

Quanto à partida deste domingo (6), Preto elogiou a disciplina do time em campo e disse ter confiança de  que o Bahia tem tudo para fazer um returno melhor.

“Se a gente tiver essa consciência tática, que tivemos também contra a Chapecoense. Claro que não vamos ganhar todos os jogos, mas vamos vender caro, porque a equipe foi muito disciplinada. A equipe em nenhum momento entrou em desespero. Erramos passes em contra-ataques, tivemos gol anulado, Mendoza teve chance de deixar alguém na cara do gol, que é aquele último passe.  As chances foram claras. A gente teve muita facilidade, muito espaço para jogar, mas acabamos errando no último passe. Com mais tranquilidade, faríamos 3 a 1 e mataríamos o jogo. Se tivermos essa disciplina, essa disposição, essa transição rápida, nosso time dificilmente vai ser batido”, avaliou.

Conhecido pelo comportamento difícil na época como atleta, Preto mostrou-se extremamente calmo à beira do campo, bem diferente das histórias que colecionou dentro das quatro linhas. Para o treinador, esse amadurecimento é fundamental para o crescimento profissional e tem base na família que o ex-meia construiu.

“O que mudou está ali, meu filho. Como vou passar vergonha na frente dele? A gente tem que amadurecer. Inteligência emocional no comandante é indispensável. Quando ambularam o gol, já fiquei louco. Quando deram pênalti, achei um lance interpretativo, então vou interpretar que não foi. Não pode deixar transparecer para os atletas que você está com algum desequilíbrio. Hoje sou um cara realizado na minha vida pessoal. E você tem que levar alguma coisa do pessoal para o profissional. Acho que hoje eu sou um cara muito mais tranquilo”, revelou.

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