Publicado em 09/12/2015 às 08h40.

Jorge Avancini: ‘Se o Bahia tivesse subido, teria 20 mil sócios’

O diretor de mercado do tricolor falou sobre os planos do clube para 2016

Redação
Foto (Divulgação)
Foto (Divulgação)

A chegada de Jorge Avancini do Internacional para o Bahia, em fevereiro deste ano, fez muito barulho entre a torcida tricolor. Entretanto, o objetivo de alavancar o número de sócios do clube baiano foi por água à baixo: previsto para abril, mas lançado apenas cinco meses depois, o novo plano ainda não agradou os torcedores. Em entrevista ao jornal A Tarde, ele falou sobre os planos do Esquadrão para a temporada de 2016.

Atraso

Segundo o diretor de mercado, a escolha da data para o lançamento do novo plano foi infeliz: “Lançamos na véspera de um clássico (o segundo Ba-Vi da Série B, no dia 3 de outubro), coisa que não se deve fazer nunca. Um clássico que acabamos não tendo sucesso (3 a 1 para o Vitória), o que teve um impacto negativo imediato. Mas aquele era o único momento que tínhamos, se não lançássemos ali, provavelmente não lançaríamos mais o plano em 2015, porque em seguida veio um momento ruim do time”.

O número de associados antes da chegada de Jorge no clube era de 4,5 mil pessoas. No auge do baianão, a contagem saltou para os 6 mil. Agora o volume oscila entre os 9 mil associados. Ele acredita que, quando o clube começar a se movimentar para a temporada, quando vierem as contratações, as filiações voltarão a crescer.

O gaúcho atribui o baixo número de sócios à permanência do time na Série B do Campeonato Brasileiro. “Claro que gostaria de ter chegado a 20 mil no primeiro ano, e acho que teríamos chegado se o Bahia tivesse subido. O Bahia é um clube para figurar com 40, 60 mil sócios tranquilamente, mas esse é um processo que o campo vai ter que nos ajudar”.

Na alegria e na tristeza?

O gestor ainda afirma que não esperava da torcida do Bahia uma ligação tão forte com o que acontece em campo. Segundo ele, o torcedor tricolor só quer ser sócio quando o time está bem.

Avancini acredita ainda que o número de inadimplentes vai crescer nos meses de dezembro e janeiro, período de férias do tricolor. ” Aprendi que é preciso mostrar que não é só na hora boa que tem que se associar, mas, principalmente, neste período de férias, em que não estamos disputando nada e precisamos buscar treinador. Nós vamos precisar de mais tempo para mudar isso, para convencer de que tem que ajudar na alegria e na tristeza”.

Patrocínio

Já sobre os patrocinadores a notícia não é de todo mal: três estão em fase de renovação e dois praticamente certos. Já um sexto anunciante, ainda não divulgado, vai deixar de investir no futebol em todo o país.

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