Publicado em 22/06/2016 às 19h19.

PCdoB, PSB e PT marcham juntos no 2 de Julho; Alice é favorita

PT está fora da cabeça da chapa e, no máximo, indicará o vice. Tendência é de que os nomes de Sargento Isidório (PDT) e Cláudio Silva (PP) sejam mantidos

Evilasio Junior

A reunião desta quarta-feira (22) entre as direções do PCdoB, PSB e PT não sacramentou quem será o candidato ou os candidatos do grupo à prefeitura de Salvador, mas decidiu que, independentemente da definição, os três partidos marcharão juntos na festa da Independência da Bahia, na próxima semana.

“O 2 de Julho é uma data simbólica. Não batemos o martelo porque foi a primeira reunião, mas a decisão é de que teremos um projeto comum. O desejo é que o projeto possa se constituir em uma única candidatura, mas, se não for possível, em uma combinação das campanhas”, afirmou o presidente estadual do PCdoB, deputado federal Daniel Almeida, ao bahia.ba.

Na próxima segunda-feira (27) está marcada uma discussão interna no PSB, cuja presidente, a senadora Lídice da Mata, estava em um evento do Parlasul, em Montevidéu, e não teve como comparecer ao encontro. O dia seguinte (28) é destinado a mais um debate conjunto dos comandos das três siglas, na tentativa de que as legendas tenham um prefeiturável a apresentar no evento cívico.

“Os três partidos devem ter a direção de construir a unidade nesse campo [de esquerda] e montar uma estratégia não só para Salvador, mas também para a Bahia. Temos que fortalecer o movimento das ruas e o enfrentamento ao golpe”, disse o comandante petista, Everaldo Anunciação.

O bahia.ba apurou que a deputada Alice Portugal (PCdoB), após o acordo firmado com o PSD, entrou na reunião desta quarta fortalecida e saiu em vantagem para ser escolhida como principal representante da oposição ao prefeito ACM Neto (DEM) na eleição de outubro. O carimbo só não foi cravado em função da ausência de Lídice, que não estaria empolgada em enfrentar o pleito municipal. O PT está fora da cabeça da chapa e, no máximo, indicará o vice. A tendência é de que os nomes de Sargento Isidório (PDT) e Cláudio Silva (PP) sejam mantidos, conforme a tática de pulverização de candidaturas para tentar forçar um segundo turno.