Publicado em 07/03/2018 às 08h41.

Ampeb evita polêmica após escolha de Rui sobre chefe do MP-BA

Presidente interino da associação, Millen Castro, afirmou, na manhã desta quarta-feira (7), que é “direito” do chefe do Palácio de Ondina não escolher o primeiro colocado

Rodrigo Daniel Silva
O esquema englobava ainda a indicação de empresas de consultoria ambiental pertencentes a empresários. (Foto: Reprodução/MPBa)
Foto: Reprodução/MP-BA

 

O presidente interino da Associação do Ministério Público da Bahia (Ampeb), Millen Castro, evitou, na manhã desta quarta-feira (7), polemizar a decisão do governador Rui Costa (PT) de escolher a promotora Ediene Lousado para procuradora-geral da Justiça do Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Lousado foi a segunda mais votada na lista tríplice, que é formada após uma eleição entre integrantes do órgão. Dos 516 votos computados, 292 votos foram para Pedro Maia, 266 para Ediene Lousado e 233 para Alexandre Cruz.

Ao bahia.ba, Millen afirmou que é “direito” do chefe do Palácio de Ondina não escolher o primeiro colocado.

“Embora a Ampeb defenda, na mesma linha da Associação Nacional [dos Membros do Ministério Público – Conamp], que seria uma valorização da democracia interna a escolha do 1º lugar, a gente entende que existe uma escolha do governador, que se embasa em um dispositivo constitucional”, afirmou, ao ressaltar que Ediene Lousado também foi “muito bem votada”.

“A gente deseja que ela tenha muito sucesso na gestão. O sucesso da procurador-geral [de Justiça] é o sucesso de todos os associados”, frisou.

Em 2010, o então governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), também contrariou a vontade dos promotores e procuradores, e nomeou o promotor de Justiça, Wellington Silva como procurador-geral, que ficou em terceiro lugar na lista. Na época, o presidente da Conamp, José Carlos Cosenzo, criticou abertamente a atitude do ex-governador.

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