Publicado em 27/04/2017 às 14h20.

Chefe do MP justifica paralisação: ‘A sociedade quer seus direitos’

Ediene Lousado comentou, em entrevista ao bahia.ba, a interrupção das atividades do órgão nesta sexta – dia de protestos às reformas trabalhista e previdenciária

Fernanda Lima
A procuradora Ediene Lousado é a primeira mulher a assumir a chefia do Ministério Público da Bahia (Foto: bahia.ba)
Foto: bahia.ba

 

O Ministério Público do Estado da Bahia anunciou, em nota, nesta quinta-feira (27), que vai paralisar as atividades em Salvador e no interior do estado nesta sexta (28), devido à greve geral marcada para este dia em protesto às reformas trabalhista e previdenciária.

Em entrevista ao bahia.ba, a chefe do órgão, Ediene Lousado, esclareceu que a decisão pelo fechamento em função da “movimentação prevista para a sexta. Não haverá condições, ao que me parece, de preservar as condições de transporte e segurança para os servidores pudessem trabalhar. Por isso, decidimos interromper o funcionamento”.

Lousado frisou, ainda, que considera “legítima a reivindicação da população”. “A sociedade quer ter os seus direitos preservados. Nosso servidores poderiam participar do movimento mesmo que as atividades fossem mantidas, eles seriam liberados. O povo tem direito à manifestação”, enfatizou a servidora.

Apesar da interrupção, estão mantidas, nesta sexta, os plantões criminais, as audiências de custódia e o atendimento à população. Nestes casos, Lousado informou que o MP dará todo o suporte aos profissionais.

Tribunal de Justiça – Além do MP, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), decidiu suspender o expediente da próxima sexta-feira (28), em todo o estado, também “como medida de segurança, em virtude da greve geral anunciada”.

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