Publicado em 21/07/2017 às 09h10.

Defesa das vítimas de Almiro Sena vê ‘retrocesso’ em decisão de domiciliar

“A prisão era uma forma de mostrar que a justiça estava sendo feita", afirmou a advogada ao bahia.ba

Alexandre Galvão
Foto: Time Bless/ CC | EBC
Foto: Time Bless/ CC | EBC

 

Representante de defesa das mulheres que acusam o ex-promotor Almiro Sena de assédio sexual, a advogada Maria Cristina Carneiro Lima afirmou que a Justiça retrocedeu quando permitiu que o acusado mudasse o regime de prisão.

“A prisão era uma forma de mostrar que a Justiça estava sendo feita. Essa decisão foi um retrocesso, até pela rapidez com que foi proferida”, reclamou, em entrevista ao bahia.ba.

Ainda de acordo com a defensora, com Almiro Sena em casa, “as vítimas ficam mais inseguras”. “Causa um medo, elas ficam mais preocupadas”, descreveu.

Contrário à mudança de regime, o Ministério Público, de acordo com a advogada, poderá recorrer da decisão.

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