Publicado em 23/10/2018 às 18h26.

Eleições OAB-BA: campanha começa com polêmica

Representação e acusação de fake news esquentam disputa

Marcus Murillo
Foto: Montagem Bahia.ba
Foto: Montagem Bahia.ba

O advogado criminalista e candidato à presidência da OAB-BA pela chapa Renova OAB 30, Gamil Föppel, é acusado pela chapa Avança OAB 86, do candidato à presidência Fabrício Castro, de ter promovido festa com banda e cerveja gratuita aos convidados, que seriam advogados, no mesmo dia da inscrição da chapa, na sexta (19). A prática é vedada pela legislação que rege as eleições da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Bahia (OAB-BA), e configura abuso de poder, segundo representação protocolada junto à Comissão Eleitoral do órgão.

Para Gamil, a campanha deste ano iniciou com a repetição de ataques de baixo nível já ocorridos na campanha passada. “Esses ataques são feitos pelo grupo que há mais de uma década está comandando a OAB, e com ações reincidentes, apenas para se consolidarem como verdadeiros precursores da divulgação das chamadas fake news no estado. É lamentável que isso aconteça entre advogados e por um grupo que deveria estar preocupado em defender as prerrogativas da classe”, avaliou Gamil.

A representação resgata ainda o episódio ocorrido na pré-campanha, quando o criminalista promoveu um show com a banda Psirico para fazer o lançamento da própria candidatura à presidência da OAB-BA, em 11 de agosto.

De acordo com Fabrício Castro, a reincidência do ato ilegal, dessa vez após 0 registro da chapa intitulada Renova OAB, justificaria um pedido de impugnação da candidatura do adversário. O documento se baseia no art.133, §6º, do Regulamento Geral da OAB, e no art. 12, inciso III do Provimento nº 146/2011.

A Comissão Eleitoral tem um prazo de cinco dias úteis para proferir uma decisão.

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