Publicado em 17/05/2019 às 14h00.

Em 10 anos, número de magistradas cresce apenas 1,2%, diz CNJ

Dados são do estudo “Diagnóstico da Participação Feminina no Poder Judiciário”

Agência Brasil
Foto: Luiz Silveira/Agência CNJ
Foto: Luiz Silveira/Agência CNJ

 

Nos últimos 10 anos, o número de magistradas em atividade cresceu apenas 1,2%. Atualmente, elas representam 38,8% da magistratura brasileira, enquanto que em 2009 eram 37,6%. Os dados são do estudo “Diagnóstico da Participação Feminina no Poder Judiciário”, apresentado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nessa quinta-feira (17), durante o 1º Curso Nacional A Mulher Juíza – desafios na carreira e atuação pela igualdade de gênero.

Apesar do leve aumento geral, no caso dos tribunais superiores, cujos cargos dependem de uma nomeação com critérios menos objetivos para serem ocupados, o número de mulheres caiu de 23,6% para 19,6%, segundo a pesquisa.

Os números contrastam com o crescimento expressivo do número de servidoras que trabalham nos tribunais de todo o país, que representam, hoje, 56,6% da força de trabalho.

Por ramo, a Justiça do Trabalho é a que mais tem magistradas, com 50,5% do total, seguida pela Justiça Estadual (37,4%). A menor participação feminina na magistratura se dá na Justiça Militar estadual (3,7%).

“De forma geral, é possível notar que o percentual de participação feminina na magistratura ainda é baixa”, concluiu o estudo do CNJ. Apesar da participação feminina ter aumentado em relação a 1988, quando eram 24,6% dos magistrados, o levantamento mostra que nos últimos dez anos houve uma estabilização.

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