Publicado em 20/07/2018 às 14h00.

Em convenção, Ciro admite erros e diz que nunca teve pretensão de ser ‘anjo’

Encontro oficializou candidatura do pedetista nesta sexta-feira (20), sem aliados e nome do vice

Redação
Foto: André Carvalho/CNI.
Foto: André Carvalho/CNI

 

O PDT confirmou, nesta sexta-feira (20), a candidatura de Ciro Gomes à presidência da República, em convenção nacional que reuniu filiados do partido. A sigla não definiu o candidato a vice-presidente nem as demais legendas que integrarão a chapa de Ciro Gomes.

Ciro respondeu às críticas feitas a declarações polêmicas, que desagradaram possíveis aliados, inclusive a última em que chamou uma promotora que abriu investigação contra ele de “filho da puta”.

“Não sou superior, nem imune nem vacinado a erros. Tenho trabalhado praticamente dez horas por dia e a minha ferramenta de trabalho é a palavra. Evidentemente  que posso errar aqui e ali, porque nunca tive a pretensão de ser um anjo”, disse o presidenciável, de acordo com a Folha.

O chamado “Centrão”, que até então negociava apoio com o pedetista, desistiu da aliança e deve confirmar, na próxima semana, apoio ao pré-candidato Geraldo Alckmin (PSDB).

A convenção reuniu integrantes do diretório nacional e do conselho político, representantes de movimentos sociais vinculados ao partido, senadores, deputados federais e estaduais, delegados e presidentes das comissões provisórias.

A expectativa do PDT é de que a eleição presidencial alavanque o partido nos estados, com o desejo de eleger ao menos 40 deputados federais. Atualmente o partido tem 19 deputados federais e três senadores. Até agora, o PDT tem oito nomes para disputar os governos estaduais: Waldez Góes (AP), Lígia Feliciano (PB), Carlos Eduardo Alves (RN), Jairo Jorge (RS), Pedro Fernandes (RJ), Acir Gurgacz (RO), Odilon de Oliveira (MS) e Osmar Dias (PR).

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