Publicado em 08/12/2015 às 17h40.

Lauro de Freitas: ex-gerente da Caixa é investigado pelo MPF

Ex-servidor é suspeito de autorizar e se apropriar de empréstimos com documentos falsos emitidos por um técnico de contabilidade

Redação
Foto: Divulgação
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O Ministério Público Federal (MPF-BA) denunciou o ex-gerente da agência da Caixa Econômica Federal de Lauro de Freitas, Jalmi Silva Bispo, além do técnico de contabilidade Agnaldo Bispo de Santana, por suspeita de crimes contra o sistema financeiro em 2006. Os dois são apontados como responsáveis por um prejuízo calculado no ano de 2007 em R$ 116.200,88 por empréstimos realizados com documentação falsa.

De acordo com o processo, Jalmi autorizava transações que chegavam até R$ 11 mil a partir dos comprovantes de renda e residência falsos emitidos por Agnaldo e Maria de Nóbrega Araújo de Santana, já falecida. Eles são suspeitos de apropriação de parte dos valores liberados.

Jalmi ousou ainda mais e concedeu a si próprio um empréstimo no valor de R$ 20 mil sem ter quitado um contrato anterior de R$ 30 mil. Para tanto, o ex-bancário excluiu o código da primeira transação no sistema da Caixa para liberar a margem consignável e executar o negócio seguinte.

Enquanto os 15 clientes tomadores dos financiamentos permanecem sob investigação do MPF, o órgão solicita da Justiça Federal para o ex-servidor e o técnico em contabilidade “a condenação pelos crimes de gestão fraudulenta (Art. 4º), com pena de reclusão de três a 12 anos e multa, e de desvio em proveito próprio (Art. 5º), com pena de reclusão de dois a seis anos e multa, previstos na Lei n. 7.492/86″. Em caso de condenação, a pena pode ser de dois a seis anos de prisão .

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