Publicado em 17/04/2017 às 20h00.

MP contesta Cenipa e continua a investigar morte do filho de Alckmin

Queda do helicóptero em que morreram Thomaz Rodrigues Alckmin e outras quatro pessoas aconteceu em abril de 2015

Redação
Filho Alckmin (TV Globo)
Reprodução / TV Globo

 

Dois anos depois, a queda do helicóptero em que morreu Thomaz Rodrigues Alckmin, filho do governador paulista Geraldo Alckmin, continua sob investigação. O Ministério Público Estadual contesta relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), publicado no dia 2 deste mês, e decidiu manter a apuração do caso.

A investigação da Promotoria conta com cinco assistentes técnicos: dois engenheiros do MP, um piloto de helicóptero, um perito aposentado do Instituto de Criminalística credenciado Cenipa e um professor doutor da Universidade de São Paulo (USP) Politécnica.

Em nota, a promotora de Justiça de Carapicuíba-SP, Sandra Reimberg, diz que o relatório final do Cenipa não é meio de prova. “É simplesmente uma conclusão de um órgão da Aeronáutica, cuja atribuição é a investigação de acidentes e incidentes aeronáuticos e tem por objetivo único a prevenção de outros acidentes e incidentes. Não se trata de laudo, não é subscrito por perito oficial nem pode destinar-se a produzir efeitos em feitos judiciais”, avalia.

Falhas – De acordo com o Cenipa, os controles flexíveis (ball type) e alavancas (bellcranck) – peças fundamentais para o piloto controlar a aeronave em voo – estavam desconectados antes da decolagem. O relatório também aponta falhas na organização de trabalho da equipe.

No acidente, que ocorreu em abril de 2015, em Carapicuíba, na Grande São Paulo, morreram também o piloto Carlos Haroldo Gonçalves e os mecânicos Paulo Moraes, Erick Martinho e Leandro Souza. Com informações da Agência Brasil.

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