Publicado em 24/10/2018 às 21h40.

MP Militar diz que não pode investigar ataques a ministros do Supremo

Para o órgão, caso não é crime militar e deve ir à Justiça comum

Redação
Foto: Nelson Jr/ STF
Foto: Nelson Jr/ STF

 

O Ministério Público Militar (MPM) informou nesta quarta-feira (24) que não têm competência para analisar as declarações do coronel da reserva do Exército Antônio Carlos Alves Correia contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A conduta, segundo o órgão, não se trata de crime militar e o caso deve ser apurado pelo Ministério Público Federal (MPF), que atua junto à Justiça comum.

Em um vídeo divulgado na noite de segunda-feira (22), Correia faz ofensas e ameaças à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, além de outros ministros do STF.

Na gravação, o coronel da reserva chama Rosa Weber de “salafrária e corrupta”, ao se referir ao dia em que ela recebeu integrantes do PT que pediram a aplicação de medidas cautelares urgentes para investigar notícias de que empresas que apoiam o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, estariam pagando por serviços de disparos de mensagens em massa contra o opositor Fernando Haddad, via WhatsApp.

 

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