Publicado em 19/10/2017 às 10h00.

‘Ninguém cometeu crime nenhum’, diz Olegário após decisão do STJ

Desembargador do Tribunal de Justiça de Justiça (TJ-BA) era suspeito de violação de sigilo em processo junto com Rogério Magno de Almeida Medeiros, superintendente da SSP

Redação
Foto: Nei Pinto/TJ-BA
Foto: Nei Pinto/TJ-BA

 

Depois de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) arquivar uma investigação contra o desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), José Olegário Monção Caldas, o magistrado fez questão de reiterar sua inocência na manhã desta quinta-feira (19).

Em entrevista à rádio Metrópole, o desembargador afirmou que “ninguém cometeu crime nenhum”. Olegário Caldas era suspeito de violação de sigilo em um processo junto com Rogério Magno de Almeida Medeiros, superintendente de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Segundo o magistrado, a investigação iniciou após um documento firmado por um delegado da Polícia Federal, que apontava práticas ilícitas, ter sido supostamente dirigido a ele. “Eu não recebi o documento e esse foi o primeiro entendimento. Ao ler o documento, eu entendi que ele não dizia coisa com coisa, eram notícias soltas que não terminavam. Isso me chamou atenção”, afirmou.

“A Polícia Federal foi correta e descobriu que esse documento é falso, até a assinatura do delegado é falsa. O Conselho Nacional de Justiça nunca soube desse documento. Depois da gente sofrer o processo, foi reconhecida a inocência, ninguém cometeu crime nenhum. O ministro Og Fernandes decretou o arquivamento”, acrescentou.

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