Publicado em 18/10/2017 às 14h00.

Sindicato contesta demissão de ‘estáveis’ do TJ-BA

Coordenador do Sintaj, Antônio Jair, diz que caso "não é de apadrinhamento”, pois muitos trabalhadores atuam na Corte há mais de 30 anos

Alexandre Galvão
Foto: Divulgação / TJ-BA
Foto: Divulgação / TJ-BA

 

O Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado (Sintaj) se posicionou contrário à ordem do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para que o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) demita 248 funcionários que não prestaram concurso para atuar na Corte, mas eram tratados como “estáveis”.

Contatado pelo bahia.ba, o coordenador da entidade de classe, Antônio Jair, disse que a primeira premissa do grupo é “defender o emprego” e que os profissionais “não podem pagar por erros do TJ”.

“A nossa primeira premissa é defender o emprego. Então vamos defender o que for possível. É um processo em tramitação no CNJ e vamos ver as medidas administrativas que podemos adotar”, disse.

Segundo Jair, “não é o caso de apadrinhamento”, pois muitos trabalhadores atuam na Corte há mais de 30 anos. “Se é apadrinhamento, eu não acho que é o caso. Grande parte [dos servidores], inclusive, já se aposentou. Se o tribunal errou, a gente entende que o servidor não pode ser penalizado”, explicou.

Em nota em seu site, o Sintaj afirmou que, vista a complexidade da ação, tratará a questão com toda cautela e empenho necessários.

Temas: tj-ba , CNJ , Sintaj , demissões

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.