Publicado em 05/12/2017 às 15h00.

Tribunal nega recurso da defesa de Lula para retirar Moro de processo

Os advogados do ex-presidente solicitaram o afastamento do juiz, com alegação de parcialidade. Outros pedidos já foram feitos ao TRF4, todos negados

Redação
(Foto: Dida Sampaio/Estadão).
Foto: Dida Sampaio/Estadão

 

O juiz Sérgio Moro continua responsável pelo processo relativo ao suposto recebimento de propina da Odebrecht pelo ex-presidente Lula, conforme decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). A defesa do petista havia pedido o afastamento do magistrado.

Como justificativa para tentarem barrar Moro, os advogados de Lula alegaram haver parcialidade do juiz em suas decisões. Outras tentativas foram feitas junto ao TRF4 – julgadas em setembro e outubro deste ano –, todas elas negadas.

“Esse recurso foi interposto contra acórdão do TRF4 que havia rejeitado a exceção de suspeição que apresentamos em desfavor do juiz Sérgio Moro. Os fatos que apresentamos não deixam dúvida de que o juiz perdeu não apenas a imparcialidade para julgar o ex-presidente Lula, como também a aparência de imparcialidade, que também é relevante para assegurar a legitimidade dos julgamentos realizados pelo Poder Judiciário”, escreveu a assessoria da defesa de Lula, em nota enviada após o resultado do julgamento desta terça.

Em outubro, o desembargador relator João Gebran Neto alegou em seu voto que “as questões trazidas pela defesa e que atestariam a quebra de imparcialidade do julgador já foram exaustivamente abordadas neste Tribunal”.

Em junho, o TRF4 criticou o uso recorrente de habeas corpus pela defesa do ex-presidente, ao negar recurso.

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