Publicado em 19/04/2017 às 16h30.

Vazamento de mineração mata 23 animais e MP exige medidas

Os bichos teriam morrido após a contaminação da vegetação da zona rural de Jacobina por efluentes líquidos decorrentes da extração de ouro

Redação
Foto: Divulgação
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O Ministério Público de Estado da Bahia (MPE) estipulou, nesta quarta-feira (19), uma série de medidas emergenciais a serem adotadas pela Jacobina Mineração e Comércio, cuja controladora é a multinacional Yamanda Gold Inc., Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado da Bahia (Inema) e à Prefeitura de Jacobina, após vazamentos de efluentes líquidos decorrentes da mineração de ouro na zona rural do município.

A fazenda onde ocorre a extração de ouro foi inspecionada na última segunda-feira (17), pelo MP e peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT), devido à denúncia de que 23 animais morreram devido ao derramamento.

À mineradora, foi estipulada a interrupção imediata do lançamento de quaisquer efluentes no meio ambiente local e a disponibilização emergencial, durante o período mínimo de 15 dias, de água potável para consumo humano e dos animais.

Já a Embasa deve interromper o fornecimento de água de mananciais afetados e realizar análises físico-químicas para constatar a possível presença na água de resíduos de combustível, cianeto, alumínio, entre outros elementos contaminantes.

O Inema, por sua vez, deve reforça a fiscalização, com a realização de coleta de amostras de solo, água e efluentes em pelo menos dez pontos georreferenciados para realização de análise técnica do material coletado.

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