Publicado em 03/01/2018 às 21h00.

Após dois anos, Coreias voltam a se comunicar

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, disse que seu país não levará a sério qualquer reunião entre Seul e Pyongyang

Redação
Foto: AFP
Foto: AFP

 

Tensões entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul foram amenizadas nesta quarta-feira (3) quando os países abriram uma linha de comunicação entre suas fronteiras, após dois anos. A ação foi realizada horas após Donald Trump anunciar ter “um botão nuclear muito maior e mais poderoso” que o do norte-coreano Kim Jong-un.

A decisão de reabrir a linha telefônica da fronteira ocorreu também um dia depois que a Coreia do Sul se mobilizou para discutir com um emissor norte-coreano o programa de mísseis e também a participação do país nos Jogos Olímpicos de Inverno em PyeongChang.

Recentente, Kim Jong-un já havia declarado estar aberto a conversar com Seul e que consideraria o envio de uma delegação para a Olimpíada em PyeongChang, que começa em 9 de fevereiro.

Nos EUA, a reação do governo Donald Trump foi a de que não participaria de conversas entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul se elas não contribuíssem para desmobilizar a corrida armamentista dos norte-coreanos. Os EUA mantêm 28.500 soldados no Sul, legado da Guerra da Coreia (1950-1953).

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, considerou que seu país “não levará a sério qualquer reunião [entre Seul e Pyongyang] que não preveja a total proibição de armas nucleares na Coreia do Norte”.

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