Publicado em 30/04/2018 às 21h40.

Atriz pornô processa Donald Trump por difamação

Queixa considera um tweet do presidente dos EUA como "falso de difamatório", e indica que Stormy Daniels "foi exposta a ameaças de morte e outras ameaças de violência física"

Redação
Foto: Reprodução/Reuters
Foto: Reprodução/Reuters

 

A atriz porno norte-americana Stormy Daniels entrou nesta segunda-feira (30) com uma ação contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por difamação.

A queixa se deu depois que Trump utilizou seu Twitter para insinuar que a Daniels havia inventado que foi alertada por um homem para não falar sobre um suposto encontro sexual com o presidente dos EUA.

No tweet divulgado no início de abril, Trump referiu-se a “um homem que não existe”, antes de denunciar os “Fake News Media para tolos”.

A queixa considera o tweet “falso e difamatório”, e indica ainda que Stormy Daniels “foi exposta a ameaças de morte e outras ameaças de violência física”.

Na sexta-feira (27), um juiz havia decidido adiar por três meses o início do julgamento da queixa da atriz porno Stormy Daniels contra Donald Trump e o seu advogado pessoal, Michael Cohen – este que solicitara o adiamento depois de agentes da polícia federal (FBI, na sigla em inglês) terem procedido a buscas na sua casa no início deste mês.

O FBI esteve a procurar registos de um acordo de confidencialidade que Daniels assinou antes das eleições presidenciais de 2016.

Stormy Daniels, cujo nome verdadeiro é Stephanie Clifford, garantiu que teve uma relação sexual com Trump em 2016 e recorreu ao tribunal para procurar invalidar o acordo de confidencialidade que a impede de o discutir em público. Também processou Cohen, alegando difamação.

Cohen disse, em registos judiciais, que os agentes do FBI apreenderam os seus aparelhos eletrônicos e documentos com informação sobre os 130 mil dólares pagos a Daniels como parte do acordo de confidencialidade.

Daniels prontificou-se a devolver os 130 mil dólares e argumentou que o acordo é inválido, porque foi assinado apenas por si e Cohen, não por Trump.

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