Publicado em 19/06/2018 às 20h40.

Brasileiro envolvido em vídeo machista na Rússia minimiza repercussão do caso

Luciano Gil é engenheiro, dono de uma empresa de engenharia civil no Piauí e já foi alvo de investigação da Polícia Federal

Redação
Reprodução: Instagram
Reprodução: Instagram

 

Envolvido na polêmica do vídeo machista gravado por torcedores na Rússia, o engenheiro Luciano Gil, um dos rapazes que aparecem na gravação, resolveu se manifestar sobre o caso que indignou anônimos e famosos no Brasil.

O rapaz, que é dono de uma empresa de engenharia civil no Piauí pediu desculpas pelo ocorrido em entrevista a reportagem da ‘Uol’, mas minimizou a brincadeira.

“Somos pais de família, trabalhadores e vocês estão acabando com a vida da gente… Quem está brincando carnaval exagera um pouquinho na bebida e às vezes passa do ponto. Peço desculpas às mulheres que possam ter se sentido ofendidas, mas estão transformando um copo d’água em uma tempestade”, disse.

Luciano, que é casado e tem uma filha, ainda disse a publicação que estava incomodado com a repercussão do caso. “Aqui na Rússia, a Copa está muita animada, um carnaval. No Brasil estamos com problema de educação, saúde, corrupção e vão fazer isso com a gente. Estão instigando os russos contra nós. Até agora eles foram muito solícitos, principalmente as russas. Carinhosas, afetivas. Os brasileiros estão instigando a violência aqui”.

O engenheiro disse que a moça do vídeo sabia das palavras que estavam sendo ditas e não foi coagida a estar lá. “Não foi feita coação, nada ali foi forçado. Tinha mais de 40 meninas ali e os próprios russos que tinham namoradas colocavam elas na brincadeira de livre e espontânea vontade. Só ganhou essa conotação porque aconteceu aqui na Rússia, mas se fosse na favela ou no carnaval, seria considerado normal”, disse.

Além de Gil, outros três rapazes foram identificados: Diego Jatobá, ex-secretário de Turismo de Ipojuca (PE), Eduardo Nunes, um policial militar de Santa Catarina e Felipe Wilson, supervisor de aeroporto da Latam.

Engenheiro já foi alvo de investigação da Polícia Federal
Em 2015 Luciano Gil foi um dos alvos de uma operação conjunta da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União (CGU) por desvio de dinheiro público na prefeitura de Araripina, em Pernambuco.

Segundo o site ‘Uol’, a PF informou ter descoberto um acordo entre os licitantes para fraudar as licitações. Na investigação foi verificado também a consessão de descontos padrões nas ofertas realizadas.

O engenheiro apresentou um print do seu atestado de antecedentes criminais, no qual não consta nenhuma condenação transitada contra ele.

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