Publicado em 08/03/2016 às 09h00.

Desaparecimento de avião completa dois anos e ainda é mistério

O avião partiu de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo, com destino a Pequim, na madrugada de 8 de março de 2014 e desapareceu dos radares da Malásia

Agência Brasil
Boeing 777 Malaysia Airlines (Foto Reprodução Wikipedia)
Boeing 777 Malaysia Airlines (Foto Reprodução Wikipedia)

 

O desaparecimento do Boeing 777 de Malaysia Airlines, há dois anos, pouco depois de ter decolado de Kuala Lumpur com destino a Pequim, com 239 pessoas a bordo, ainda é um mistério, indica um relatório publicado nesta terça-feira (8). “Até hoje, os destroços do MH370 ainda não foram descobertos, apesar das contínuas buscas no sul do Oceano Índico”, diz um comunicado da equipe internacional de investigação. Pelo segundo ano consecutivo, a equipa de investigadores nada tem para oferecer de novo.

O avião, com o código de voo MH370, partiu de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo, com destino a Pequim, na madrugada de 8 de março de 2014 e desapareceu dos radares da Malásia aproximadamente 40 minutos depois de ter levantado voo.
“O desaparecimento do MH370 não tem precedentes e a sua busca tem sido um dos maiores desafios da história da aviação. Equipes de busca trabalham sem descanso numa das zonas mais inóspitas do mundo”, afirmou hoje o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak.

Uma operação – liderada pela Austrália, em que também participa a Malásia e a China –  prevê terminar, em junho, os trabalhos em uma área de 120 mil quilometros quadrados numa zona remota do Índico. O aparecimento, no ano passado, de um fragmento na ilha francesa de Reunião, figura como o único vestígio confirmado do avião descoberto até ao momento.

Ontem, as autoridades aeronáuticas de Moçambique entregaram, em Maputo, a um grupo de peritos uma peça encontrada no sul do país que pode pertencer ao avião da Malaysia Airlines.

O presidente do Instituto de Aviação Civil de Moçambique, João Abreu, disse à Agência Lusa que a peça, encontrada por um turista norte-americano, ia seguir para análises na Austrália, considerando prematuro estabelecer uma ligação entre a peça e o avião desaparecido.

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