Publicado em 12/01/2017 às 18h40.

Fiat Chrysler é acusada de fraudar emissão de poluentes nos EUA

O grupo teria instalado softwares para falsificar os resultados do teste antipoluição para passá-los como "mais verde"

Redação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

 

A Fiat Chrysler foi acusada de manipular motores de 104 mil veículos movidos a diesel para minimizar o nível real de emissão de poluentes. A denúncia foi feita por autoridades dos Estados Unidos nesta quinta-feira (12) e dá conta de que os automóveis envolvidos têm impulsionado grande quantidade de óxido de nitrogênio, gás atribuído a vários problemas respiratórios. Em Wall Street, o título da Fiat Chrysler foi suspenso depois de cair mais de 16% após os primeiros rumores.

O grupo teria instalado em seus modelos Jeep Grand Cherokee e picapes Dodge Ram 1500, fabricados entre 2014 e 2016, softwares para falsificar os resultados do teste antipoluição para passá-los como “mais verde”, disse a Agência de Proteção do Ambiente dos EUA (EPA). “O fato de esconder um programa que afeta as emissões do motor constitui uma grave violação da lei pode resultar em poluição do ar que respiramos”, disse Cynthia Giles, uma das funcionárias da EPA, em um comunicado.

A empresa rejeitou as acusações em uma declaração, na qual negou ter instalado “programas manipuladores” em seus carros . “FCA dos EUA está ansioso para mostrar (…) que a sua estratégia de controle de emissões é devidamente fundamentada e não se assemelha a um ‘software manipulador'”, disse o grupo em um comunicado, em que diz repetidamente ter interesse em explicar ao “futuro governo” americano.

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