Publicado em 13/04/2019 às 18h00.

Memorial israelense reage à fala de Bolsonaro sobre Holocausto

Em nota, entidade diz que não é direito de ninguém determinar se crimes que resultaram na morte de judeus podem ser perdoados

Redação
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

 

O museu Yad Vashem, em Jerusalém, divulgou comunicado neste sábado (13) no qual diz que “não é direito de nenhuma pessoa determinar se crimes hediondos do Holocausto podem ser perdoados”.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o texto é uma reação à afirmação do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que, na quinta-feira (11), afirmou: “Podemos perdoar, mas não esquecer” o Holocausto.

O centro de memória do Holocausto Yad Vashem é um museu dedicado a homenagear as vítimas e os que combateram o genocídio de seis milhões de judeus pelos nazistas.

“Desde a sua criação, o Yad Vashem tem trabalhado para manter a lembrança do Holocausto viva e relevante para o povo judeu e a toda humanidade”, completa a nota.

Sem citar Bolsonaro, o presidente de Israel, Reuven Rivlin, publicou, também neste sábado, em uma rede social, duas mensagens em consonância com o comunicado do Yad Vashem.

“Nós sempre iremos nos opor a aqueles que negam a verdade ou aos que desejam expurgar nossa memória —nem indivíduos ou grupos, nem líderes de partidos ou premiês. Nós nunca vamos perdoar nem esquecer.”

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