Publicado em 23/11/2017 às 07h00.

Navios que buscam submarino argentino investigam mais um ruído

A “anomalia acústica” (ou ruído) que é investigada foi registrada três horas após o último contato da embarcação com a terra

Redação
Foto: Reprodução / G1
Foto: Reprodução / G1

 

O sétimo dia de buscas do submarino argentino que desapareceu há uma semana, com 44 pessoas a bordo, terminou em suspense. O porta-voz da Marinha, Enrique Balbi, informou na noite desta quarta-feira (22) que navios e aeronaves foram mobilizados para investigar um ruído registrado três horas após a última comunicação do ARA San Juan com a terra.

O boletim oficial da Marinha era esperado com ansiedade. O último contato com a embarcação foi há uma semana, às 7h30 de quarta-feira (15). Quatro mil pessoas de mais de dez países participam da megaoperação de busca e resgate, mas, após uma semana de ações intensas, não há rastros do veículo.

A “anomalia acústica” (ou ruído) que é investigada foi registrada três horas após o último contato do submarino com a terra, a 30 milhas ao norte do local onde ele estava. Segundo Balbi, uma aeronave da Marinha brasileira, munida de um detector de “anomalias magnéticas”, vai sobrevoar a área.

O mesmo avião foi usado para investigar uma “mancha de calor” detectada na noite de terça (21), que poderia ser o submarino, mas foi mais um alarme falso. As famílias dos 44 tripulantes acompanham as buscas em Mar del Plata, onde a nau deveria ter chegado na segunda-feira passada (20).

Fortes ventos e ondas de até oito metros dificultaram as buscas nos primeiros dias. O tempo melhorou na terça (21), mas uma tempestade está prevista para a noite desta quarta.

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