Publicado em 21/12/2015 às 21h40.

Suíça busca donos de R$ 180 milhões em contas; brasileiros na lista

Caso os herdeiros ou proprietários não apareçam para reaver o dinheiro nas contas, ele será destino para o governo suíço

Redação

A Suíça, país famoso por manter o sigilo bancário em seu território, publicou uma lista com nomes de donos de contas que estão inativas há 60 anos e totalizam R$ 180 milhões.  A publicação da lista está prevista em uma nova lei que entrou em vigor no começo deste ano.

 

Na lista, há também brasileiros. Segundo a BBC, o objetivo do país é que os proprietários das contas, ou os parentes deles, se revelem e consigam reaver o dinheiro esquecido que totalizam R$ 180 milhões. O saldo mínimo de cada conta é de 500 francos suícos, o equivalente a R$ 1.995.

Conforme as autoridades do país, as contas são de 2,6 mil pessoas.  Em bora composta em sua maioria por suícos, existem brasileiros e estrangeiros que moram no Brasil.

Entre os nomes relacionados ao Brasil por residência ou cidadania constam: Jakob Christen, Reimar von Bulow, Wolter Wolthers, Constantino Serafini, Emma Schleich, Henri Potterat Reis Alves, Pantaleão Machado, Tamara Felsch Tschakirow, Maria Magdalena de Moraes Dias de Oliveira e Anne-Marie de Castro.

Ainda há diversos nomes sem informação de origem ou nacionalidade, mas que soam distintamente brasileiros ou portugueses, como por exemplo Francisco Correia Coelho de Campos, Maria Barbara Eberle e Aurélio Manzoni.

Caso os herdeiros ou proprietários não apareçam para reaver o dinheiro nas contas, ele será destino para o governo suíço e não poderá se reclamado. È possível encontrar os nomes no site: https://www.dormantaccounts.ch/.

A BBC Brasil encontrou a gaúcha Fernanda Oppliger Paradeda, que ficou surpresa com a divulgação. Neta de imigrantes suíços que se mudaram para o Brasil na metade do século 20, ela compartilha o sobrenome com Frieda Bürki Oppliger, uma correntista listada com origem em Zurique.

“Não sei se somos relacionadas. Teria que pesquisar, mas pode até ser”, disse à BBC Brasil, ponderando a época de imigração do avô e a origem da família. A famíia Oppliger é original de Thalwil, vilarejo no cantão de Zurique, mesma região da correntista listada.

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