Publicado em 11/12/2017 às 19h00.

Suspeito de ataque em NY citou decisão de Trump sobre Jerusalém

O acusado não possui ficha criminal nos Estados Unidos ou no seu país de origem, Bangladesh

Redação
Foto: REUTERS/Rashid Umar Abbasi
Foto: REUTERS/Rashid Umar Abbasi

 

Suspeito pela explosão ocorrida em um terminal de ônibus de Nova York nesta segunda-feira (11), o bengalês Akayed Ullah, 27 anos, citou a decisão do presidente Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel como motivo para a ação, segundo autoridades locais.

Segundo a polícia nova-iorquina, o rapaz amarrou uma bomba caseira em seu corpo com velcro e lacres de plástico. Ele ficou ferido, com queimaduras e lacerações, e foi detido e levado a um hospital. Outras três pessoas ficaram feridas.

Natural da cidade de Chittagong, em Bangladesh, Ullah é residente legal nos EUA e tinha licença para trabalhar como taxista entre 2012 e 2015. A polícia de Bangladesh informou que Ullah não tinha ficha criminal e havia visitado o país pela última vez em setembro.

Questionado sobre a existência de vínculos do suspeito com o Estado Islâmico, o comissário da polícia afirmou que Ullah “fez declarações”, mas evitou entrar em detalhes.

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, afirmou que a suspeita é de que o bengalês tenha agido sozinho. Já o governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse que ele foi “influenciado” por grupos como o Estado Islâmico e se informou como fabricar uma bomba na internet.

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