Publicado em 16/07/2018 às 17h19.

Trump encontra Putin após criticar ‘políticas passadas’ dos EUA sobre Rússia

"Se dar bem com a Rússia é uma coisa boa e não uma coisa ruim”, disse o presidente dos EUA ao lado do líder russo no início das conversas no palácio presidencial da Finlândia

Reuters
Foto: divulgação
Foto: divulgação

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reuniu com o presidente russo, Vladimir Putin, nesta segunda-feira, para uma muito aguardada cúpula afirmando buscar boas relações com Moscou, após culpar a “tolice e estupidez” de Washington no passado pelos laços ruins entre os dois países.

“Eu tenho dito, e tenho certeza que vocês ouviram ao longo dos anos… que se dar bem com a Rússia é uma coisa boa e não uma coisa ruim”, disse Trump, sentado ao lado de Putin no início das conversas no palácio presidencial da Finlândia.

Trump estendeu a mão para cumprimentar Putin antes dos repórteres serem orientados a deixarem o local. Os dois líderes irão conversar sozinhos, acompanhados apenas por seus tradutores, antes de um almoço com assessores.

Trump disse que os dois líderes irão conversar sobre uma série de assuntos, como comércio, Forças Armadas, China e armas nucleares.

Mas, ao menos em seus comentários públicos iniciais, Trump não mencionou nenhuma das questões que têm levado as relações entre Washington e Moscou a seu ponto mais baixo desde a Guerra Fria: a anexação de território da Ucrânia pela Rússia, seu apoio ao presidente sírio, Bashar al-Assad, assim como as acusações do Ocidente de que a Rússia teria envenenado um ex-espião na Inglaterra e interferido em eleições.

Em vez disso, Trump direcionou suas críticas a seu próprio país, escrevendo no Twitter antes da cúpula: “Nosso relacionamento com a Rússia nunca esteve pior graças a muitos anos de tolice e estupidez dos Estados Unidos e, agora, da manipulada caça às bruxas”.

O Ministério de Relações Exteriores da Rússia “curtiu” o tuíte de Trump.

O Kremlin disse não ter muitas expectativas para a reunião entre Trump e Putin, mas afirmou esperar que a cúpula seja um “primeiro passo” para resolver a crise entre os dois países.

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