Publicado em 21/02/2017 às 15h59.

Vereador sueco propõe pausa durante o expediente para o sexo

Per-Erik Muskos, de 42 anos, da cidade de Overtornea acredita que a "rapidinha" pode melhorar os relacionamentos

Redação
Site: Saiba seus Direitos
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Referência em liberdade sexual nos anos 1950 e 1960, a Suécia não deixa de surpreender. Per-Erik Muskos, de 42 anos, vereador de Overtornea – cidadezinha de pouco mais de cinco mil habitantes ao norte do país – acaba de apresentar moção que institui a pausa sexual. Em português claro, um intervalo para relações sexuais. Isso mesmo: se aprovada a proposta, os trabalhadores suecos passam a ter direito de, em pleno expediente, parar tudo e sair do escritório para dar uma rapidinha. Aliás, como o período sugerido é de uma hora, a rapidinha não seria tão rápida assim.

“Há estudos que mostram que o sexo é saudável”, disse o edil à agência francesa de notícias AFP. E a proposta, ele arremata, visa à melhoria das relações pessoais entre os cidadãos. Outra razão apresentada pelo vereador é a de que a pausa sexual se propõe a “melhorar os relacionamentos”, na medida em que permite aos casais passarem mais tempo juntos.

A verdade é que, embora o vereador diga ter como foco os casais constituídos, nada impede que a pausa sexual venha a se constituir em uma janela oficial para uma pulada de muro. Afinal, como fiscalizar quem transa com quem no intervalo do trabalho? Outra dúvida, esta admitida pelo próprio Muskos: não há como garantir que os empregados vão usar a hora do sexo exatamente para a finalidade a que se propõe. Pode ser que o beneficiário tenha outras prioridades… Vai saber.

Para um país que já propôs o “erotismo samaritano”, prática que consistia em proporcionar sexo a pessoas desfavorecidas – deformadas, ou com problemas neurológicos sérios – a pausa para transar não chega a ser uma novidade tão revolucionária assim.

Em tempo: os suecos trabalham em média 1.685 horas ao ano. Menos que eles, só os finlandeses e os franceses, segundo levantamento da AFP. Entre os brasileiros, dados de 2014 apontam que, naquele ano, a média oscilou entre 1.711 horas e 1.763 horas trabalhadas, de acordo com informações coletadas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Resta saber: e se a rapidinha-não-tão-rápida-assim chegasse ao Brasil, aumentaria ou reduziria a produtividade do trabalhador brasileiro? Afinal, se a moda pega, pode não demorar a aportar por aqui.

Temas: Suécia , sexo , intervalo

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