Publicado em 03/07/2017 às 10h20.

Satisfeitos com intervenção, médicos fazem abaixo-assinado em hospital

No documento, os trabalhadores dizem que estão “plenamente satisfeitos com a administração provisória feita pelo interventor Fábio Almeida”

Redação
Foto: Divulgação
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Satisfeitos com a nova administração do Hospital Municipal Ouro Negro, em Candeias, médicos fizeram um abaixo-assinado para pedir a manutenção dos administradores atuais e rechaçar a gerência da prefeitura do município da Região Metropolitana de Salvador (RMS).

O recolhimento das assinaturas foi destinado ao juiz federal Ávio Mozar José Ferraz de Novais, que em fevereiro deste ano prorrogou a intervenção por 180 dias com base no relatório que apontava “situações de gravíssimas repercussões no âmbito da saúde do município de Candeias”.

No documento, os trabalhadores dizem que estão “plenamente satisfeitos com a administração provisória feita pelo interventor Fábio Almeida” e criticam o “caos na saúde, falta de pagamento e valorização dos profissionais médicos” que atuam na cidade.

A Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental do Estado da Bahia (Divisa) interditou, na última terça-feira (27), a área de lavanderia e a sala que realiza exames de Raio-X do Hospital Ouro Negro. Durante a inspeção, os agentes apontaram ainda alto risco de contaminação à saúde dos profissionais e pacientes.

Segundo relatório da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), não há teste de conformidade do equipamento de Raio-X, que também está sem o colimador (lâmpada que vai permitir a visualização da área a ser examinada).

Outro ponto alertado é de que os técnicos de radiologia do centro médico estão sem o dosímetro e usam avental com defeito, o que gera exposição perigosa e desnecessária aos raios.

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