Publicado em 02/03/2018 às 16h00.

Sindicato da Polícia Civil denuncia o risco da superlotação em presídios

Atualmente a 1ª Delegacia Territorial – com duas celas que abrigam quatro pessoas cada – está com 47 detentos provisórios

Redação
Foto: Divulgação/SINDPOC
Foto: Divulgação/SINDPOC

 

O Sindicato dos Policias Civis do Estado da Bahia (SINDPOC) enviou um ofício ao Delegado-Geral, Bernadino Brito, para a transferência de presos que estão encarcerados na 1ª Delegacia Territorial de Porto Seguro. A unidade tem duas celas, que abrigam quatro pessoas cada, mas atualmente está superlotada, com 47 detentos provisórios.

As celas tem apenas 6m², e 40 presos dividem o espaço, amontoados, segundo o sindicato. Os outros sete estão na sala de reconhecimento, pois são acusados de estupro, e correm risco de sofrer retaliação dentro da própria unidade.

O vice-presidente do SINDPOC, Eustácio Lopes, afirmou que o estado de superlotação da delegacia “é um atentado contra a dignidade”. Ele alerta para o risco que correm os policias e os próprios detentos, “que ficam em uma iminência de uma tragédia”.

Marcos Maurício, presidente do sindicato, disse que a luta acontece desde 2010, para que não sejam mantidos os presos em carceragens da Polícia Civil. Ele alega que a responsabilidade é da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SEAP). Maurício acusa o Governo de “conseguir decisões judiciais” para coibir ações do sindicato, “sob pena de pagar multas muito caras”.

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