Publicado em 16/01/2019 às 18h20.

Vereador é acusado de nomear empregados domésticos como funcionários ‘fantasmas’

Segundo o MP-BA, ele teria admitido as irregularidades em vídeo e gasto indevidamente cerca de R$ 106,4 mil

Redação
Foto: Câmara Municipal de Madre de Deus
Foto: Câmara Municipal de Madre de Deus

 

O vereador da Câmara Municipal de Madre de Deus Anselmo Duarte Ambrozi da Silva conhecido como Anselmo Filho de Begu, foi acusado pelo Ministério Público estadual (MP-BA) de improbidade administrativa por enriquecimento ilícito, prejuízo aos cofres públicos e por violar os princípios da administração pública.

Conforme a denúncia, Anselmo nomeou dois funcionários fantasmas em cargos comissionados de assessores no seu gabinete, que na verdade trabalhavam como empregados domésticos na casa dele.

Segundo o MP-BA, a irregularidade foi admitida pelo próprio vereador em gravação em vídeo. Ele afirmou na gravação: “aonde é que está que esta pessoa, que está na minha casa (referindo-se aos comissionados), também não possa fazer o trabalho doméstico da minha casa? Quem disse que não pode?”.

Ainda segundo o Ministério Público, ele “nomeou seus empregados domésticos como assessores de seu gabinete de modo a não arcar com as custas salariais”. O total de recursos públicos utilizados indevidamente, sem correções monetárias, é de aproximadamente R$ 106,4 mil, entre 2011 e 2018.

Em ação civil pública, os promotores de Justiça Adriano Assis, Rita Tourinho e Célia Boaventura pedem à Justiça o afastamento liminar do parlamentar.

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