Publicado em 02/01/2017 às 09h26.

2017 começa como 2016, mas Aleluia e Jutahy estão otimistas

Dois aliados de Michel Temer ontem presentes na posse de ACM Neto, se diziam otimistas com as expectativas para 2017, ambos achando que vai melhorar

Levi Vasconcelos

Frase da vez

“A neve e as tempestades matam as flores, mas nada podem contra as sementes”

Khalil Gibran, filósofo e poeta norte-americano (1883-1931)

Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados e George Gianni/PSDB

Jutahy Júnior, tucano, e José Carlos Aleluia, do DEM, dois aliados de Michel Temer ontem presentes na posse de ACM Neto, se diziam otimistas com as expectativas para 2017, ambos achando que vai melhorar.

Jutahy diz que a inflação será menor, os juros vão cair, haverá mais créditos e as commodities minerais, como petróleo e ferro, tendem a subir de preço.

Ressalva, entretanto, que o desemprego ainda vai se manter:

— Estamos na crise mais longa e profunda da história do Brasil. Não é fácil.

Mais contido, Aleluia acha que o ano vai ser difícil e avisa aos novos prefeitos:

— Apertem o cinto que a tendência é que os repasses diminuam. Há o desemprego, as indústrias produzem menos e o comércio vende menos e isso significa menos impostos. Sou otimista sim, mas primeiro temos que passar por essa realidade.

E a Lava Jato, não preocupa? Fala Jutahy:

— A Lava Jato está precificada. Não haverá muitas surpresas. Atingindo Temer, não.

Fala Aleluia:

— Nada do que vi até agora me preocupa. Vamos caminhar pela estrada sem medo, sabendo que primeiro teremos que experimentar a realidade ruim.