Publicado em 19/02/2019 às 08h19.

60ª fase da Lava Jato mira Aloysio Nunes e Paulo Vieira de Souza

A operação é feita com base em depoimentos de doleiros e funcionários da Odebrecht em fases anteriores da Lava Jato

Redação
Foto: George Gianni/PSDB
Foto: George Gianni/PSDB

 

Foi deflagrada nesta terça-feira (19) a 60ª fase da Operação Lava Jato, denominada “Ad Infinitum”. Ao todo são 12 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva cumpridas em São Paulo pela Polícia Federal.

De acordo com o portal G1, o mandado de prisão é contra Paulo Vieira de Souza, operador financeiro ligado ao PSDB, que já foi indiciado em outras fases da Lava Jato.

Os mandados são cumpridos em endereços ligados a Paulo Vieira de Souza e ao ex-senador pelo PSDB Aloysio Nunes Ferreira Filho.

Ainda segundo o G1, após prisão ser cumprida, ele deve ser levado à sede da PF em São Paulo e, depois, transferido para a Superintendência da PF no Paraná.

Também foram bloqueados ativos financeiros dos investigados. A operação é feita com base em depoimentos de doleiros e funcionários da Odebrecht em fases anteriores da Lava Jato.

As transações investigadas superam R$ 130 milhões, que correspondiam ao saldo de contas controladas por Paulo Vieira de Souza na Suíça no início de 2017.

A operação pretende apurar um complexo e sofisticado método de lavagem de dinheiro envolvendo repasses milionários ao chamado Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht.

O esquema investigado operou entre 2010 e 2011, para que a empreiteira desse dinheiro a campanhas eleitoras e pagasse propina a agentes públicos e políticos no Brasil.

O nome da operação remete ao fato de o caso parecer tratar de mais uma repetição do modo de atuação de alguns integrantes da organização criminosa, remetendo a um ciclo criminoso que nunca termina.

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