Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.
A disputa presidencial se afunila entre Bolsonaro, Alckmin, Ciro, Marina e Haddad
O próximo presidente sairá desse bolo aí
Frase da vez
“Se macumba ganhasse jogo, o Campeonato Baiano só terminava empatado”
Neném Prancha, ex-técnico, tido como o filosófo do futebol (1906-1976)
Pesquisa do Instituto Paraná ontem divulgada ouvindo 2002. pessoas em 168 municípios do país, de 9 a 12 últimos, mostra que na boquinha do início da campanha 2018 Lula lidera com 30,8% seguido de Jair Bolsonaro com 22%, Marina Silva 8,1%, Geraldo Alckmin 6,6%, Ciro Gomes 5,9% e Álvaro Dias 4%.
Se tira Lula e põe Fernando Haddad, todos ganham um pouquinho, mais Ciro e Marina. Bolsonaro fica com 23,9%, Marina 13,2%, Ciro 10,2%, Alckmin 8,5%, Álvaro Dias 4,9% e Fernando Haddad 3,3%.
O cenário confirma a tese do senador Roberto Muniz (PP), segundo a qual o país está dividido em três blocos distintos e equitativos, os petistas, os anti-petistas e os outros.
A pesquisa, mais esse mix somados às alianças feitas pelos candidatos agora oficialmente registradas, dá alguns indicativos. O cenário antes muito confuso e pulverizado, agora já não está tanto assim. Já vai se afunilando.
Bolsonaro tem 20% cristalizados, mas botou como vice o general Mourão e ficou do tamanho do segmento onde ele melhor transita, o militar. Ademais, tem apenas 9 segundos de tempo de tevê. Dá para crescer? É difícil, mas essa é a aposta.
Alckmin construiu a melhor arrumação política de todos, com o apoio do centrão. Dá para crescer? Parece. Ciro e Marina, mais para o primeiro, e o indicado de Lula, tentam se viabilizar noutro campo, o da esquerda. O próximo presidente sairá desse bolo aí.
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