Publicado em 15/10/2018 às 19h20.

Abilio Diniz é indiciado por suspeita de organização criminosa e estelionato

Relatório da Polícia Federal faz parte da terceira fase da Operação Carne Fraca, batizada de Trapaça

Redação
(São Paulo - SP, 12/12/2016) Prefeito eleito de São Paulo, João Doria, conversa com Abílio Diniz durante Prêmio Lideres do Brasil. Foto: Beto Barata/PR
Foto: Beto Barata / PR

 

A Polícia Federal indiciou nesta segunda-feira (15) o empresário Abilio Diniz, o ex-diretor-presidente da BRF Pedro de Andrade Faria e mais 41 pessoas por suspeita de crimes contra a saúde pública, estelionato, falsidade ideológica e organização criminosa, na terceira fase da Operação Carne Fraca, batizada de Trapaça.

Caberá ao Ministério Público Federal (MPF) definir se apresenta denúncia, solicita novas diligências ou arquiva a investigação.

Segundo a Folha, a PF utilizou trocas de mensagens por meio do aplicativo WhatsApp e acesso a emails para indiciar os executivos, suspeitos de envolvimento em fraudes laboratoriais e informação de dados fictícios ao Ministério da Agricultura.

Em relatório, o delegado da PF Maurício Moscardi Grillo aponta que “concluiu-se a prática das condutas delitivas não se restringia ao círculo das equipes técnica e gerencial das fábricas da BRF”.

“Há, de fato, a participação do corpo diretivo da empresa na trama investigada, o qual tinha ciência de seu modus operandi, e que, não somente se omitiu em relação a fazer cessá-lo, mas, também, participou comissivamente dos atos de ocultação das fraudes, norteando sua execução”, afirma trecho do documento.

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