Publicado em 18/05/2018 às 20h00.

ACM Neto: ‘Ninguém está vivendo da ressaca da minha decisão’

"Assunto superado. Viramos a página e estamos trabalhando para construir uma chapa competitiva e que possa fazer frente ao governo do Estado da Bahia"

Breno Cunha

O prefeito ACM Neto (DEM) disse em entrevista coletiva na noite desta sexta-feira (18) que não há resquícios da sua desistência de concorrer ao governo do Estado nas negociações da oposição para formação de chapa.

“Assunto superado. Ninguém está vivendo da ressaca da minha decisão. Viramos a página e estamos trabalhando para construir uma chapa competitiva e que possa fazer frente ao governo do Estado da Bahia”, afirmou o líder democrata na cerimônia de assinatura de ordem de serviço para requalificação da Praça Wilson Lins, na Pituba.

Neto destacou que somente em julho a decisão dos partidos em relação a coligações irá se tornar mais visível. Até lá, segundo ele, não há nada certo.

“É óbvio que todos os partidos conversam comigo, jamais me furtaria do meu papel e da liderança que exerço no grupo, e nós podemos ajudar na interlocução, mas eu não mando no partido de ninguém. Essa questão toda de coligações não será resolvida agora. O momento agora é de concentrar a mais ampla aliança possível em torno de um candidato para o governo da Bahia”, disse o prefeito.

“Esse é o momento de os partidos se fortalecerem internamente, lançar o maior número possível de candidatos, e eu também farei esse trabalho junto ao Democratas. Se vai coligar ou não vai, isso não será resolvido agora. Isso virá lá na frente”, afirmou ACM Neto.

Questionado se as alianças feitas pelo Democrata baiano possuem relação com o cenário nacional, Neto disse que não e ressaltou o crescimento do partido.

“Eu como presidente nacional do democratas, estou fechando uma formatação procurando um critério que defina equilíbrio. Temos candidato a Presidente da República, oito pré-candidatos a governo dos estados, 44 deputados federais em exercício do mandato e outros 20 novos com reais chances de vencer as eleições”.