Publicado em 14/12/2016 às 09h04.

ACM Neto vê o cenário político confuso. E diz que pode piorar

Segundo ele, 2014 foi um ano de estagnação e 2015 e 2016 foram anos de recessão. Só com arrecadação de impostos, perdeu este ano algo em torno de R$ 250 milhões

Levi Vasconcelos

Frase da vez

“Anima-te por teres de suportar as injustiças; a verdadeira desgraça consiste em cometê-las

Pitágoras, filósofo grego (570 a. C – c. 495 a.C)

Foto: Beto Barata/PR.
Foto: Beto Barata/PR.

 

— O cenário está confuso. E vai ficar ainda mais. Quem se arriscar previsões estará fazendo meros exercícios de futurologia.

É assim que ACM Neto vê o quadro político do país, com Michel Temer sem popularidade e adotando medidas impopulares, de quebra, bombardeado pelas delações da Odebrecht junto com os seus principais ministros.

Está assim e ainda virão mais um caminhão de delações a Odebrecht, para botar lenha na fogueira.

Neto diz que 2014 foi um ano de estagnação e 2015 e 2016 foram anos de recessão, algo que o Brasil nunca viu. Só com arrecadação de impostos, perdeu este ano algo em torno de R$ 250 milhões, um bom baque em uma Prefeitura que espera arrecadar R$ 5,5 bilhões.

— Estou me preparando para enfrentar 2017 como um ano difícil, na melhor das hipóteses, como estagnação.

Neto foi ontem à Assembleia conversar com os deputados da oposição, junto com o prefeito de Feira de Santana Zé Ronaldo (DEM), que também enfrenta dias de aperto.

Entre eles, um consenso: se hoje o cenário é complicado, e nada sinaliza que 2017 será melhor, imagina 2018. Ninguém arrisca.

Erro de carro

Neto foi recepcionado na rampa da Assembleia com pompas de um grande líder. Curioso: minutos antes de ele chegar, todos atentos, parou um carro preto, o time avançou em massa. Decepção: era o carro da segurança.

O jeito foi voltar. O sol estava quente.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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