Publicado em 12/07/2018 às 19h03.

Adsumus: TJ-BA nega habeas corpus para empresário do axé

Manoel Andrade, dono do camarote Axezeiro, é acusado de ser o operador de propinas desviadas de contratos para eventos durante gestão de Ricardo Machado

Fernando Valverde
Reprodução
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Um pedido de habeas corpus feito pela defesa do empresário Manoel Andrade, preso no âmbito da Operação Adsumus, foi negado na tarde desta quinta-feira (12) pelo desembargador Júlio Cezar Travessa, da Primeira Turma da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). O pedido havia sido feito sob alegação de que a decisão judicial que teria determinado a prisão de Manoel era “leviana e mentirosa”.

Na decisão, o desembargador afirmou que a prisão foi determinada com base em documentos e ironizou a acusação da defesa. “Se o magistrado e o órgão do Ministério Público tiverem capacidade de engendrar uma trama como essa, eles estão perdendo tempo no Ministério Público e no poder Judiciário, já seria o caso de serem contratados por alguma empresa mundial de cinema para se transformarem em grandes roteiristas”, afirmou.

Barreto, que chegou a ter um habeas corpus concedido e posteriormente revogado, é acusado de ser o operador de propinas desviadas de contratos para eventos e shows de artistas firmados, sem licitação, com a prefeitura de Santo Amaro na gestão do petista Ricardo Machado (2009-2016).

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